domingo, 26 de agosto de 2012
A janela
não sobrou nada:
só a ferida da memória.
e o ponto de encontro
e o cheiro das folhas em livros usados.
da janela:
uma canção entoa um amor antigo.
Como se fosse escrever o livro dos mortos -
torna-se a noite no seu costume.
Como se para brincar com uma tristeza que o acompanha -
dança sozinho na noite.
Hassan Najmi
Tradução de André Simões
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário