sábado, 26 de novembro de 2011

Guedra



















Como outras danças marroquinas, o uso da repetição e o constante crescendo da música, e também dos movimentos, criam um efeito hipnótico entre dançarino e espectador. Geralmente o dançarino alcança um nível de estímulo e envolvimento que pode levá-lo à total exaustão. O colapso abrupto no final da guedra é, também, característico de danças antigas marroquinas. Acredita-se que existam profissionais de dança que se apresentam oficialmente em ocasiões festivas, como casamentos e cerimônias de circuncisão.

O que torna extraordionária uma apresentação de guedra é o trabalho de mãos, especialmente de dedos. Cada articulação se move com um padrão cadenciado em movimentos sincopados de ombros e tórax, que seguem as batidas rítmicas do instrumento de percussão, enquanto a cabeça balança lateralmente e os cabelos, adornados com todos os tipos de conchas e contas aumenta a beleza do quadro. Com a intensificação do ritmo, a dançarina cresce e se torna ofegante, a face parece tensa e contorcida, os olhos se fecham, todo seu ser parece, de repente, estar tomado por um feitiço. Exausta pelo esforço físico e emocional da dança, ela deixa o círculo mágico e outra toma o seu lugar.


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Le premier verre est aussi amer que la vie,
le deuxième est aussi fort que l’amour,
le troisième est aussi doux que la mort.

Provérbio marroquino

Tradicionalmente, os marroquinhos servem o chá três vezes: o primeiro copo é tão amargo quanto a vida, o segundo, tão forte quanto o amor e o terceiro, tão doce quanto à morte.

sábado, 12 de novembro de 2011

Hino de Marrocos

















Manbit Allahrah
Masriq Alanwar
Munta da Alsu dad Wahamah
Dumt Muntadah Wahamah
Isht Filawtan
Lilala Unwan
Mil Kull Janaaan
Thikr Kull Lisan
Bilrooh Biljasad
Habba Fataak
Labbaa Nidaak
Fi Fammee Wa
Fi Dammee
Hawaak Thar
Noor Wa Naar
Ikhwatee Hayyaa
Lilala Saayeea
Nushid Addunya
Anna Huna Nuhayya
Bisha aar Allah
AlWatan AlMalek


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